terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Vaticano estuda infertilidade para dar soluções acessíveis e morais ao tema

 Vaticano, 25 Fev. 12 / 01:43 pm (ACI/EWTN Noticias)

Enquanto na Costa Rica a Corte Interamericana de Direitos humanos tenta impor a fecundação in vitro, durante uma semana, a Pontifícia Academia para a Vida no Vaticano reúne a peritos de todo o mundo para a 18º Assembléia Internacional. O objetivo deste ano refletir sobre o diagnóstico e as terapias da infertilidade.

Dom Ignacio Carrasco da Paula, Presidente da Academia Pontifícia para a Vida, explicou quais os objetivos que buscados neste encontro: "a Academia quer contribuir aos esforços de frear a proliferação da infertilidade, que freqüentemente destrói o justo desejo de paternidade e maternidade para muitos casais".

"Por outro lado, deseja proporcionar informação sobre os últimos avanços na prevenção e o tratamento deste problema com o fim de dar esperança aos casais inférteis", acrescentou.

Segundo as estatísticas mais recentes a infertilidade se converteu em um problema médico importante que afeta 15% da população dos países industrializados e 30,9% dos países em desenvolvimento.

Tendo em conta este fato e o sofrimento que causa a infertilidade nos casais, a Academia Pontifícia para a Vida deseja participar ativamente na busca de soluções novas e eficazes acessíveis ao público em geral.

Dado que os tratamentos atualmente disponíveis são limitados, o desafio exposto pela Academia pontifícia aos cientistas é compartilhar seus conhecimentos na busca de novas alternativas que dêem esperança aos casais e não promover aquelas que são incompatíveis com a moral católica como a fecundação in vitro.

Os estudiosos participantes escolhidos entre os melhores peritos internacionais e o desafio ir além da mera gestão dos sintomas até o tratamento real da infertilidade.

Entre os participantes se encontram os sacerdotes argentinos padre Alberto Bochatey OSA, reitor do Colégio Internacional Santa Mônica (Roma), e o presbítero Rubén Revello, diretor do Instituto da Bioética da Pontifícia Universidade Católica Argentina "Santa Maria de Buenos Aires".

A Academia pediu aos profissionais atribuir as opções atuais de diagnóstico e tratamento das verdadeiras causas da infertilidade, com o fim de criar um degrau no avanço rumo a soluções permanentes par ao problema.

A doutrina católica se opõe à fecundação in vitro por duas razões primitivas: primeiro, porque se trata de um procedimento contrário à ordem natural da sexualidade que atenta contra a dignidade dos esposos e do matrimônio; segundo, porque a técnica supõe a eliminação de seres humanos em estado embrionário tanto fora como dentro do ventre materno, implicando vários abortos em cada processo.

As sessões da Assembléia estão abertas ao público que poderão as seguir através da página Web da Academia Pontifícia: www.academiavita.org

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Mensagem do Papa para Quaresma de 2012


Terça-feira, 07 de fevereiro de 2012, 10h22

Mensagem do Papa para Quaresma de 2012


Boletim da Santa Sé



«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras»
(Heb 10, 24)


Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma de 2012


Irmãos e irmãs!
A Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da » (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre atual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.
1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.
O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e, todavia, são objeto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bemdo outro e a todo o seu bemO grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o fato de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo atual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).
A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.
O fato de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje se é muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf.1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais retamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.
2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.
O fato de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de considerá-la na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a atual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.
Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e onipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a ação do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).
3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.
Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efetivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.
Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua.

Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre atual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).
Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.
Vaticano, 3 de Novembro de 2011





Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=285170

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A masturbação faz mal?

Fonte: http://vidaecastidade.blogspot.com/2009/03/masturbacao-faz-mal.html

O propósito dessa página é explicar porque a masturbação pode ser prejudicial na sua vida e também encorajar as pessoas a abandonarem essa prática. Certamente a masturbação pode trazer algum prazer temporário, mas normalmente vem acompanhada, em longo prazo, pelo vício e outros problemas de ordem sexual. Peça a Deus que lhe mostre a verdade sobre a masturbação.

1. A masturbação cria um vício!

Peço a quem duvida que a masturbação cria um vício que veja quantas semanas ou meses consegue passar sem se masturbar. Sabemos, hoje em dia, que vícios de ordem sexual são como uma drogadicção auto-induzida. Os hormônios e substâncias que nosso corpo libera durante a excitação sexual criam no cérebro o mesmo efeito que as drogas criam. A masturbação repetida reforça um círculo vicioso na química cerebral (ref.: Exposing Porn: Sciene, Religion, and the New Addiction, Paul Strand, www.cbn.com, Abril de 2004). Assim como nas drogas, na masturbação cada vez mais se necessita de uma quantidade maior de estímulo para atingir o mesmo nível de prazer. Isso pode levar ao aumento na frequência do hábito ou em uma busca sem fim por materiais novos para criar uma experiência mais “excitante”.

2. A masturbação condiciona nosso corpo a responder à auto-estimulação, que é centrada em nós mesmos

Isso prejudica nossa habilidade de nos relacionarmos com uma outra pessoa sexualmente. O sexo é uma experiência relacional, em que damos atenção às necessidades de outra pessoa pelo menos tanto quanto a nossas próprias. Se nos acostumamos a servir somente a nossas próprias necessidades, podemos achar difícil dar ao parceiro(a) a atenção que deseja. Além do mais, os hormônios liberados no cérebro durante a excitação sexual causam uma ligação emocional com o que estivermos olhando e/ou pensando naquela hora. Isso pode nos fazer responder mais à masturbação (e suas fantasias associadas) do que ao sexo real.

3. A masturbação causa um desequilíbrio sexual

A masturbação eleva nosso nível de emoções e treina nossos corpos para procurar a satisfação sexual mais frequentemente do que o normal. O senso comum nos diz que deve haver um equilíbrio entre o sexo e outras atividades em nossa vida. A masturbação rompe esse equilíbrio, treinando nossos corpos e mentes a esperar gratificação mais frequentemente do que o normal. Como em um círculo vicioso, o desequilíbrio entre realidade e fantasia pode levar uma pessoa a aprofundar-se no vício.

O desequilíbrio sexual também pode afetar outras áreas de nossas vidas, desviando energia, tempo e recursos para a atividade masturbatória. Por exemplo, um homem fica acordado até tarde toda noite para procurar pornografia na internet. Sua performance no trabalho fica prejudicada pelo sono, sua família amarga seu mau-humor, sua esposa sente sua falta devido a diminuição de atenção e interesse nela, e sua dívida do cartão de crédito aumenta com os sites pornográficos.

Comentários

A masturbação pode lhe roubar muitas bênçãos que Deus tinha planejado para sua vida. Como cristãos, devemos nos focar não em realizar nossos desejos luxuriosos, mas em cumprir os desejos do Espírito Santo (Romanos 8, 12-13). Jesus ressuscitou para que nós também possamos viver uma nova vida, livre da escravidão do pecado.

Entrevista com Jennifer Case, ex-atriz de filmes pornográficos

Este conteúdo foi retirado do blog Vida e Castidade:
http://vidaecastidade.blogspot.com/2011/02/entrevista-com-jennifer-case-ex-atriz.html
 

Por April Garris

A seguir apresento uma entrevista que fiz com uma grande amiga minha, Jennifer Case. Ela deixou a indústria pornográfico faz apenas poucos anos, e embora ainda esteja em recuperação, e trabalhando para reconstruir sua vida, ela gentilmente permitiu que eu a entrevistasse.

Jenni, muito obrigado por permitir essa entrevista.


Você é muito bem vinda, tudo que puder fazer para ajudar, é uma alegria.




Jennifer Case


Faz quanto tempo que você deixou a indústria pornográfica?


Eu oficialmente deixei há três anos, depois de me converter a Cristo. Antes, eu usava minha experiência com pornografia para promover minha carreira de dançarina e minhas atividades como prostituta etc.


Quantos anos você tinha quando começou pela primeira vez na indústria pornográfica, e por quanto tempo ficou nela?


Eu era muito jovem, tinha pouco mais de 18 anos quando comecei a fazer pornografia, e eu diria que estive nisso por cerca de dez anos. Eu realmente não sabia como cuidar de mim mesma, e parecia ser uma maneira fácil de sobreviver. Eu fiz cerca de 20 filmes.


Você se importaria em descrever como chegou a entrar na pornografia?


Eu comecei fazendo outras coisas primeiro, como dançar em um bar de strip. Eu era contratada para festas, e como acompanhante. Eu precisava do dinheiro, não tinha terminado os estudos, e já vivia por minha própria conta naquele ponto. Eu não tinha idéia no que estava me metendo naquela época.


De que você se lembra mais de sua primeira experiência? Foi muito traumática para você?


Essa primeira vez não foi como esperava. Estava chateada pelo fato do meu agente usar documentos falsos mostrando que tinha sido testada para AIDS e outras DST’s. Eu nunca fui testada. Eu pensava que seria eu e uma mulher – menos amedrontador, certo? Mas apareceram dois homens. Já muitas coisas me alertavam que tudo seria ruim.


E sobre a sua infância? Eu conheço muitas mulheres na indústria pornográfica com passado de abuso sexual, estupro, negligência e outros tipos de traumas. Você acha que algum evento de sua infância fez com que você ficasse mais suscetível à idéia de entrar no mundo da pornografia?


Definitivamente eu acho que a minha infância teve grande influência na minha entrada na pornografia. Meu pai era totalmente ausente, e meus pais se divorciaram quando eu tinha oito anos. Aos catorze anos fugi de casa, e passei por abrigos, orfanatos, instituições, e outros lugares, até que cheguei aos 17 anos. Eu penso que muitas coisas da minha infância me induziram a uma carreira na indústria do sexo.




Você mencionou que seu pai era ausente. Eu sei que esse é o caso para a maioria das atrizes pornográficas. Comigo também foi assim. Como você definiria seu estado emocional durante sua carreira na pornografia?

Na verdade é muito difícil de lembrar muitas coisas, porque eu bloqueei a maior parte. Eu penso que emocionalmente eu basicamente “não estava ali”, e eu me drogava com maconha e álcool e outras coisas, para que não tivesse que lidar com meus sentimentos, que eram tão fortes. Eu me vi depressiva e solitária, e meu comportamento era errático e de muita autodestruição. Eu olho para o passado agora e vejo que havia muita mágoa e amargura também. Minha vida era um verdadeiro caos.


Jenni, muitas pessoas que vêem pornografia acreditam que as mulheres adoram o que estão fazendo, e que estão simplesmente encenando suas fantasias. Essa é REALMENTE a verdade?

Essa NÃO é a verdade sobre a pornografia, é uma mentira. As mulheres que vivem essa mentira não gostam de fazer pornografia, e se dizem que gostam, é uma maneira de mentir para si mesmas para fazer parecer melhor. Quando eu fazia pornografia, eu queria que terminasse o mais rápido possível, e minha única motivação era o dinheiro. Eu pensava que estava fazendo o que era necessário para sobreviver naquele momento. Minhas fantasias consistiam normalmente em viver uma vida normal, eu fantasiava sobre como seria a vida se eu não estivesse naquele pesadelo. Quando você assiste pornografia, você está vendo uma mentira, feita para destruir você.


Quando você estava na pornografia, qual era sua opinião sobre os homens que viam pornografia – ou sobre os homens em geral?

Eu cresci aprendendo a odiar os homens de um modo geral, e não tinha nenhum respeito pelos homens que viam pornografia. Eu achava que os homens eram somente pervertidos, e só queriam a mesma coisa das mulheres. Ponto. E que eles tratavam as mulheres de uma forma horrível. Eu tenho uma idéia diferente dos homens agora. Eu os vejo como vítimas da pornografia, também. Eu sei que os homens querem o mesmo que as mulheres, muito mais do que só sexo, querem amor. Nós todos queremos amor. Nós todos temos um vazio a preencher, e algumas pessoas tentam preencher com pornografia. Alguns homens pagam por causa do vício em pornografia em preço muito alto, de perder as suas famílias e os empregos. Para mim, é muito trágico, e triste, que a pornografia destrói as pessoas que a fazem, e destrói as pessoas que a vêem. Isso é claro para mim agora.


Nós duas sabemos que muitas mulheres na indústria pornográfica sofrem doenças mentais. Eu sei que eu mesma sofri depressão grave, mesmo depois de deixar a indústria. Como você definiria sua condição mental quando deixou a indústria pornográfica?

Agora eu sei que, depois de anos vivendo aquela vida, eu fui traumatizada por ela. Era como suportar anos e anos de opressão e abusos de todos os tipos. Quando eu deixei a pornografia, e me livrei das drogas, etc., minhas emoções vieram à tona. Ao longo dos anos, sofri depressão, ansiedade, e muitos outros problemas, e tive que fazer terapia e tomar medicação. Qualquer pessoa que entra naquele meio já com uma doença mental só faz piorar.


E com relação a problemas físicos?

O principal problema que enfrentei ao longo dos anos foram as DST’s. Estava o tempo todo com infecções, muitas infecções diferentes. Eu deixei Hollywood por estar muito doente com clamídia. Meu abdômen às vezes doía tanto que eu tinha que voltar para casa. Meus órgãos genitais foram tão abusados que, em determinado ponto, um doutor que me examinou chamou um grupo de estudantes de medicina para olhar os meus órgãos danificados. Eu sabia o quanto aquele “negócio” deixa você mais velha antes do tempo e prejudica seu corpo.


Como você se recuperou pessoalmente do tempo que passou na pornografia? Foi muito difícil?

Eu sinto que o que me permitiu a recuperação foi Deus na minha vida. Deus me dá uma esperança que eu não tinha antes. Os últimos anos foram muito difíceis, mas tem valido a pena. O que tem me ajudado é o constante apoio de outras pessoas, a oração, a palavra de Deus, e muito amor. O que tem sido mais difícil é abandonar velhos hábitos, e tentar conseguir um “emprego de verdade”. Tudo é como tentar viver uma vida nova, de um modo melhor. Eu acho que minha recuperação é um processo que continua, e vai levar tempo. Eu estive no meio por muito tempo, e sofri muitos danos. Eu sei muito mais sobre pornografia agora do que jamais soube no tempo que estava atuando.


Se você pudesse dizer uma coisa para os homens que estão lendo isso agora, o que diria?

Homens, DEUS AMA VOCÊS! Eu também amo, e sempre vou rezar por todos vocês, para que as cadeias que aprisionam sejam quebradas. Vocês são escravos da pornografia, tanto quanto uma atriz. Se vocês estão vendo pornografia, ou são viciados, vocês estão tentando preencher um vazio dentro de vocês, que somente Deus pode preencher. Toda vez que vocês olham para pornografia, estão fazendo o vazio ficar maior, e isso vai destruir sua vida. Sua maldade é um veneno, uma mentira, e uma droga. Se vocês pensam que podem manter as coisas escondidas, saibam que Deus vai trazer tudo para a luz, para dar um basta em tudo, e curar vocês. Essas mulheres são preciosas, e merecem ser amadas, tanto quanto vocês. Há uma pessoa real do outro lado das imagens que vocês estão assistindo, e vocês estão destruindo sua vida e a vida de seus filhos. Em todo material pornográfico está uma mulher que é uma filha, filha de uma outra mulher. E se fosse a sua própria filhinha? Você pode, na verdade, estar contribuindo para a morte de alguém! Atrizes e atores pornográficos morrem frequentemente de AIDS, overdose de drogas, suicídios, etc. Por favor, parem de ver pornografia.


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April Garris esteve envolvida na indústria pornográfica em 2001, por aproximadamente 6 meses, e fez algo em torno de 15 a 20 filmes. Ela deixou a indústria no final de 2001, mas continuou a lutar contra o vício de drogas, doenças mentais e depressão grave. Ela começou a experimentar a cura verdadeira quando se converteu em 2005, e desde então tem vivido uma vida de autêntica liberdade.


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Trechos da entrevista traduzidos e adaptados.
Para ver a entrevista completa, acesse o site “Who Does it Hurt”:
http://www.whodoesithurt.com/april-garris/314-april-garris-a-jennifer-case

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Para mais artigos sobre Pornografia, visite:
http://vidaecastidade.blogspot.com/2009/05/artigos-sobre-pornografia.html

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A verdadeira definição de IGREJA!

Na catequese do dia 25/01/2012 o Santo Padre, entre outras coisas, fez a verdadeira definição sobre o que é Igreja:

"(...)«Podemos dizer que na oração sacerdotal (se refere aqui ao trecho Jo 17, 1-26) de Jesus se cumpre a instituição da Igreja... Precisamente aqui, no acto da última Ceia, Jesus cria a Igreja. Porque, o que é a Igreja, a não ser a comunidade dos discípulos que, mediante a fé em Jesus Cristo como enviado do Pai, recebe a sua unidade e é envolvida na missão de Jesus de salvar o mundo, conduzindo-o ao conhecimento de Deus? Aqui encontramos realmente uma verdadeira definição da Igreja. A Igreja nasce da oração de Jesus. E esta prece não é apenas palavra: é o gesto em que Ele se “consagra” a Si mesmo, ou seja, se “sacrifica” pela vida do mundo» (cf. Jesus de Nazaré, II, 117 s.).
 
Jesus reza a fim de que os seus discípulos sejam um só. Em virtude desta unidade, recebida e conservada, a Igreja pode caminhar «no mundo» sem ser «do mundo» (cf. Jo 17, 16) e viver a missão que lhe foi confiada para que o mundo creia no Filho e no Pai que O enviou. A Igreja torna-se, então, o lugar em que continua a própria missão de Cristo: conduzir o «mundo» para fora da alienação do homem em relação a Deus e a si mesmo, para fora do pecado, a fim de que ele volte a ser o mundo de Deus."

Obs.: antes deste trecho, na própria catequese, o Papa também explica o que significa se Consagrar!