O Papa Bento XVI faz uma série de reflexões de atos ocorridos no ano de 2011 e ressalta alguns pontos fundamentais como a educação dos jovens para a justiça e a paz, o apelo as autoridades que não se façam leis contrárias a natureza humana - no caso mais especifico a favor do aborto, ressalta a importância da família que "fundada sobre o
matrimónio entre um homem e uma mulher não se trata duma simples convenção
social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade", lembra também dos lamentáveis episódios violentos em nome da religião, e enfim, diversos outros fatores que nos distanciam da nossa dignidade de seres humanos, criados a imagem e semelhança de DEUS.
No final, o Papa Bento XVI encerra com os seguintes dizeres:
"Senhoras e Senhores Embaixadores,
O nascimento do Príncipe da Paz ensina-nos que a vida não acaba no nada, que o
seu destino não é a corrupção mas a imortalidade. Cristo veio para que os homens
tenham a vida e a tenham em abundância (cf. Jo 10, 10). «Somente quando o
futuro é certo como realidade positiva, é que se torna vivível também o
presente»[5].
Animada pela certeza da fé, a Santa Sé continua a dar à Comunidade internacional
o seu contributo próprio, guiada por um duplo intento que o Concílio Vaticano II
– cujo cinquentenário se celebra este ano – definiu claramente: proclamar a
sublime vocação do homem e a presença nele dum germe divino, e oferecer à
humanidade uma cooperação sincera a fim de instaurar a fraternidade universal
que a esta vocação corresponde[6].
Neste espírito, renovo a todos vós, extensivos aos membros das vossas famílias e
aos vossos colaboradores, os meus votos mais cordiais para este novo ano.
Agradeço pela vossa atenção."
[5] Carta encíclica
Spe salvi (30 de Novembro de 2007), 2.
[6] Cf. Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo
Gaudium et spes,
3.
Leia discurso na integra em: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2012/january/documents/hf_ben-xvi_spe_20120109_diplomatic-corps_po.html
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